segunda-feira, 14 de junho de 2010

cabeça de alfinete ?

...que agora é tudo menos um alfinete. Já é uma pessoa entre nós. Uma pessoa pequena, mas uma pessoa. Sorri, come, vê, chora, sente dor, sente tensão, sente amor. E nós, os de fora, assistimos a tudo isto. Um bebé que trouxe alegrias, sem duvida nenhuma, mas, talvez, também algumas reacções de choque (sentimentos que ficam cá dentro).
Tive uma boa reacção, pelo menos a que foi deitada cá para fora: senti-me feliz, senti-me mais completa, 'Tenho um irmão pequenino, que me vai chamar mana' .
No entanto, também me senti um pouco retraída, pois, tal como já tinha referido noutras 'cabeças de alfinete', sinto que estou mesmo a deixar de ser a 'menina do papá'.
O que me faz mais confusão é mesmo o facto de me 'esquecer' que tenho um irmão. Isto é, não me lembro de dizer 'Bora lá a casa vê-lo' ou 'pai, vou jantar com vocês para estar com o mano.' e tenho pena que isso aconteça, mas não controlo. E não tem nada a ver com a minha madrasta ou qualquer coisa que se pareça... eu gosto mesmo dela e adoro o meu mano, mas é natural, não consigo explicar. O maior problema de todos é que sei reconhecer isso, mas não tenho feito nada para mudá-lo .

Mas ele é meu mano, é especial, é do meu sangue, e quero manter contacto com ele... é o que me dizem 'vais-te derreter toda quando ele te começar a chamar "MANA" ' .
E vou, sei que sim :)
Meu alfinete.

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