terça-feira, 30 de novembro de 2010

Quando era criança

Temporada 6 Episódio 5 - The Simpsons
Bart começa a perceber que já não é criança e mesmo fazendo as coisas de criança que fazia, já não consegue ter a imaginação que tinha e a mentalidade adulta começa a invadi-lo.

Não foi em nenhum dia específico, mas lembro-me perfeitamente de quando deixar de gostar das coisas de crianças. Até tarde brinquei com Barbies e fantoches, aos "pais e mães" e "aos professores", mas lembro-me que quando comecei a perceber que ia entrar para o "Mundo dos crescidos" (secundário) deixei de gostar dessas coisas e até muitos dos desenhos animados que via já não me interessavam... comecei a ter outros interesses e cresci rapidamente a partir daí.

Tenho saudades de ser criança, de poder brincar ao faz de conta pensando mesmo naquilo como se fosse real, viver no mundo da fantasia e da imaginação fértil. Era tudo tão simples, tão fácil, os problemas não existiam, tínhamos poucas responsabilidades, sabíamos sempre o que queríamos...

Mas esses dias passaram, agora só nos resta seguir com a nossa vida e de vez em quando jogar às escondidas, despertando a criança que há dentro de nós

Aquele colinho

A vida não é simples, muito pelo contrário. Por mais que nos tentemos esconder dos outros , se olharmos para dentro percebemos que não estamos bem . E esconder não é bom, nada bom.
Aos olhos dos outros parecemos sempre bem quando dizemos 'estou bem' ou quando metemos um sorriso na cara . Por isso é que quando estamos com os outros parece que tudo se torna mais fácil. Mas o pior é quando se chega a casa e vem tudo ao de cima, todos os problemas, as culpas, e outras coisas que nos consomem completamente.

Digam o que disserem, mais do que os amigos que estão sempre lá, está a Mãe (biológica ou adoptiva). Essencial. Aquele Colinho


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Clube Renascença

Hoje foi a visita guiada ao clube renascença, de onde fazem parte as rádios MegaFM, RFM, RRenascença e ainda uma outra rádio que "é nova para velhos" - tal como disse o João Porto - a Rádio SIM.
João Porto foi o nosso guia nesta visita a todos os cantos deste clube de rádios, que tanta curiosidade tinha para conhecer. Começámos pela RR, pela secção informativa onde tivemos a oportunidade de ouvir e ver uma transmissão em directo e perceber como aquilo funcionava. Percorremos a redacção, tivemos na RFM, onde podemos conhecer também o material e programas de música e sons adicionais às emissões - existe um técnico para cada coisinha, por mais pequena que seja.
De seguida passámos à MegaFM, a rádio recentemente instalados no edifício no Clube Renascença, onde visitámos também a secção de imagem, que hoje em dia está cada vez mais perto da rádio, onde por vezes pegavam nos tripés e nas câmaras de filmar para apanharem os melhores momentos em directo.

À medida que visitávamos cada canto das rádios fomos conhecendo os técnicos, os locutores, e alguns deles explicaram-nos o funcionamento de tudo aquilo.

Foi do melhor e é, sem dúvida, uma experiência a repetir.

Obrigada ao João Porto .

Para assistirem a emissões em directo vão ao site do Clube Renascença e escolham a vossa rádio preferida. Todas transmitem emissões em directo. http://www.cluberenascenca.pt/cluberenascena.aspx

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

de crew a circo

Começou tudo no inicio das férias de verão... velhos amigos juntaram-se e juntaram-se a nós novas amizades. Criámos a My Man Crew. Foram dois/três meses espectaculares, conseguimos criar uma amizade forte e apoiar-nos uns aos outros, sem julgar, sem desiludir.
Tínhamos uma música, tínhamos as nossas piadas, tínhamos os nossos próprios ditados, tínhamos uma animação constante.
Mas como se diz .. tudo o que é bom dura pouco. Dito e feito.
Começaram a surgir problemas, começou a haver desconfianças e desavenças... e algumas 'facadas' como se dizia na crew. O problema é que não se ficaram pelas pequenas, as coisas começaram-se a tornar demasiado fortes, começaram a ficar todos descontrolados.
Esta situação, como é claro, fez com que o grupo se começasse a separar por completo... surgiram grupinhos, surgiram duvidas naqueles que não sabiam com quem estar e quando estar... começou-se a fazer coisas que magoaram muita gente, mesmo não sendo intencional.
As pessoas mudaram muito. E quem não tinha de sofrer consequências nenhumas é quem sofre mais.
A isto tudo chamo um Circo.

sábado, 19 de junho de 2010

curso de fim de tarde

Acabou mais um ano lectivo de curso de expressão dramática, acabou o meu segundo ano.
Há dois anos era muito nova e os restantes alunos era tudo muito mais velho e experiente.
Este ano senti-me diferente com este grupo... tem gente da minha idade e, para além disso, penso que ficámos muito ligados. Conseguimos criar um relacionamento como se estivéssemos estado todos os dias da semana juntos, conseguimos criar uma ligação, de certa forma, de amizade.
E eu adorei este ano: a peça, os exercícios, os momentos de convivência, a mensagem antes de entrar em palco, a relaxação, o espírito de equipa...tudo maravilhoso.
Senti-me feliz por ter participado este ano. Sinto-me mais completa.

Obrigada por tudo :)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

cabeça de alfinete ?

...que agora é tudo menos um alfinete. Já é uma pessoa entre nós. Uma pessoa pequena, mas uma pessoa. Sorri, come, vê, chora, sente dor, sente tensão, sente amor. E nós, os de fora, assistimos a tudo isto. Um bebé que trouxe alegrias, sem duvida nenhuma, mas, talvez, também algumas reacções de choque (sentimentos que ficam cá dentro).
Tive uma boa reacção, pelo menos a que foi deitada cá para fora: senti-me feliz, senti-me mais completa, 'Tenho um irmão pequenino, que me vai chamar mana' .
No entanto, também me senti um pouco retraída, pois, tal como já tinha referido noutras 'cabeças de alfinete', sinto que estou mesmo a deixar de ser a 'menina do papá'.
O que me faz mais confusão é mesmo o facto de me 'esquecer' que tenho um irmão. Isto é, não me lembro de dizer 'Bora lá a casa vê-lo' ou 'pai, vou jantar com vocês para estar com o mano.' e tenho pena que isso aconteça, mas não controlo. E não tem nada a ver com a minha madrasta ou qualquer coisa que se pareça... eu gosto mesmo dela e adoro o meu mano, mas é natural, não consigo explicar. O maior problema de todos é que sei reconhecer isso, mas não tenho feito nada para mudá-lo .

Mas ele é meu mano, é especial, é do meu sangue, e quero manter contacto com ele... é o que me dizem 'vais-te derreter toda quando ele te começar a chamar "MANA" ' .
E vou, sei que sim :)
Meu alfinete.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Amor, vende-se amor

A peça escrita por Bruno Schiappa e representada pelo grupo de expressão dramática, vai estar em cena dias 16, 17 e 18 de Junho na Tenda do Chapitô às 22h.
Uma peça digna de se ver.
Apareçam :)